Os encontros internacionais da
Jornada Mundial da Juventude tiveram origem no ano de 1984, quando foi celebrado na Praça São Pedro, no Vaticano,
o Encontro Internacional da Juventude com o Papa João Paulo II, por ocasião do
Ano Santo da Redenção. Na ocasião, o Papa entregou aos jovens a Cruz que se
tornaria um dos principais símbolos da JMJ, conhecida como a Cruz da Jornada. O
ano de 1985 foi declarado Ano Internacional da Juventude pelas Nações Unidas e
em março houve outro encontro internacional de jovens no Vaticano e no mesmo
ano o Papa anunciou a instituição da Jornada Mundial da Juventude, que passou a
acontecer todos os anos em âmbito diocesano e é celebrada no Domingo de Ramos. A partir dai, com intervalos que podem variar
entre dois e três anos, são feitos os grandes encontros internacionais.
Símbolos da JMJ
A Cruz A cruz da JMJ ficou conhecida por
diversos nomes: Cruz do Ano Santo, Cruz do Jubileu, Cruz da JMJ, Cruz
Peregrina, e muitos a chamam de Cruz dos Jovens porque ela foi entregue pelo
Papa João Paulo II aos jovens para que a levassem por todo o mundo, a todos os
lugares e a todo tempo.
A cruz de madeira de 3,8 metros foi
construída e colocada como símbolo da fé católica, perto do altar principal na
Basílica de São Pedro durante o Ano Santo da Redenção (Semana Santa de 1983 à
Semana Santa de 1984). No final daquele ano, depois de fechar a Porta Santa, o
Papa João Paulo II deu essa cruz como um símbolo do amor de Cristo pela
humanidade. Quem a recebeu, em nome de toda a juventude, foram os jovens do
Centro Juvenil Internacional São Lourenço, em Roma. Os jovens acolheram o desejo do Santo Padre.
Desde 1984, a cruz da JMJ peregrinou pelo mundo, através da Europa, além da
Cortina de Ferro, e para locais das Américas, Ásia, África e Austrália, estando
presente em cada celebração internacional da Jornada Mundial da Juventude. Em
1994, a cruz começou um compromisso que, desde então, se tornou uma tradição:
sua jornada anual pelas dioceses do país sede de cada JMJ internacional, como
um meio de preparação espiritual para o grande evento.
O ÍCONE DE NOSSA SENHORA
Em
2003, o Papa João Paulo II deu aos jovens um segundo símbolo de fé para ser
levado pelo mundo, acompanhando a cruz da JMJ: o ícone de Nossa Senhora, “Salus
Populi Romani”, uma cópia contemporânea de um antigo e sagrado ícone encontrado
na primeira e maior basílica para Maria a Mãe de Deus, no Ocidente, Santa Maria
Maior. “Hoje eu confio a vocês... o ícone de Maria. De agora em diante, ele vai
acompanhar as Jornadas Mundiais da Juventude, junto com a cruz. Contemplem a
sua Mãe! Ele será um sinal da presença materna de Maria próxima aos jovens que
são chamados, como o apóstolo João, a acolhê-la em suas vidas” (Roma, 18ª
Jornada Mundial da Juventude, 2003).
Trecho do discurso do Papa no Brasil:
"Cristo abre espaço para eles, pois
sabe que energia alguma pode ser mais potente que aquela que se desprende do
coração dos jovens quando conquistados pela experiência da sua amizade. Cristo
"bota fé" nos jovens e confia-lhes o futuro de sua própria causa:
"Ide, fazer discípulos". Ide para além das fronteiras do que é
humanamente possível e criem um mundo de irmãos. Também os jovens "botam
fé" em Cristo. Eles não têm medo de arriscar a única vida que possuem
porque sabem que não serão desiludidos."
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