Emater divulga programa de Controle da Lagarta do Cartucho
na Cultura do Milho
Atualmente , um dos principais problemas da cultura do milho
é a lagarta do cartucho, um inseto praga que ataca as folhas do milho no
estágio inicial de desenvolvimento da planta.
O problema é maior no milho “do tarde” em função das
temperaturas mais altas e do clima mais seco.
Como a lagarta se desenvolve:
Os ovos da mariposa (Spodoptera frugiperda) são postos em
camadas nas folhas do milho, no início do desenvolvimento vegetativo da planta.
Aproximadamente 3 a 10 dias após as lagartinhas nascem. Posteriormente as lagartas
crescem, raspam as folhas e atacam o “cartucho” do milho, provocando danos na
planta.
Resolvendo o problema sem poluir o ambiente – Controle
Biológico
O controle biológico é uma alternativa para diminuir o
ataque da lagarta do cartucho, através da utilização da “Vespa” chamada de
Trichogramma sp. A vespinha que faz o controle biológico é produzida em
laboratório e posteriormente, comercializada em cartelas que são distribuídas
nas lavouras de milho.
Na lavoura, a vespa adulta procura os ovos da mariposa
Spodoptera frugiperda para fazer suas posturas, impedindo assim o
desenvolvimento da lagarta do cartucho. O período de vida da vespinha adulta no
campo é de apenas três dias.
Quando encomendar as vespas?
Nas lavouras do cedo é interessante encomendar as vespas 15
dias após a germinação do milho. Nas lavouras do tarde a encomenda pode ser
feita de 7 a 10 dias após a germinação do milho. Em geral, o recebimento das
vespinhas demora de 3 a 4 dias, via
correio.
Como encomendar as vespas?
Os agricultores interessados em fazer este controle
biológico no milho podem fazer contato com a Emater de Capitão, que consegue as
vespas através do STR de Arroio do Meio.
Como fazer a distribuição das vespas?
As vespas devem ser distribuídas quando as folhas estiverem
“raspadas” e aparecerem os primeiros ovos das mariposas. É importante existirem
ovos de mariposa, caso contrário, a vespinha não encontrará ovos da lagarta
para fazer sua postura. As vespinhas são distribuídas através de pequenas
cartelas nos pés de milho, antes de nascerem, a cada 20 metros na linha e 20
metros nas entrelinhas e são colocadas no interior do cartucho do milho,
devendo usar de 100.000 a 120.000 vespinhas por hectare.
Maiores informações podem ser buscadas com Jorge Lavarda da
Emater de Capitão, que já acompanha o uso desta
técnica por alguns produtores de São Luiz.
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